terça-feira, 24 de agosto de 2021

 

KARL E VEDA ORR O PRIMEIRO CASAL DO HOT ROD, E VEDA PIONEIRA NO SAL DE BONNEVILLE


A maioria das pessoas passa pela vida como meros participantes; alguns realizam 
realizações singulares; menos ainda se entrelaçam na tapeçaria da história, tão
profundamente embutidos nela que suas histórias se tornam inseparáveis ​​da
narrativa mais ampla de sua época.
Karl e Veda Orr se enquadram nessa última categoria. As histórias deles não
são simplesmente as de uma pioneira ou de uma heroína feminista,
mas sim de um casal que impediu que os automóveis americanos de alto
desempenho se tornassem vítimas da guerra.


Karl Orr começou a competir com Model Ts com carrocerias feitas à mão e
equipamento de velocidade amador em pistas de terra em feiras estaduais e
municipais já em 1921. Ele também administrava uma espécie de lojade velocidade
em Kingston, Missouri, naquela época, oferecendo uma alternativa ao mecânico
local, cujo foco principal era o conserto de tratores.
Ele se mudou para Los Angeles em 1923 e logo mergulhou na cultura do
automobilismo do sul da Califórnia
A Legion Ascot Speedway seria inaugurada
em breve, assim como a Bell Auto Parts de George Wight
Inúmeras pistas de
terra, junto com lagos secos  abertos, proporcionavam muitas oportunidades de
corrida. 
À medida que a cena nascente do hot rodding cresceu e várias associações
temporais se formaram para organizar as corridas de lagos secos, Karl tornou-se
mais envolvido com a cena. 
Ele ganhou uma vaga no 90 MPH Club em 1935 e
construiu uma reputação de piloto com experiência e tendência a ser desagradável.
Apesar de seu comportamento rabugento, Veda concordou em se casar com Karl
em 1936, e ela começou a segui-lo - primeiro como um espectador, mas logo com
um interesse real nas corridas.
Dizer que os homens dominavam o hot rodding na época é como dizer que o céu
é azul - na maior parte, as mulheres eram relegadas a segundo plano como
decoração e certamente não tinham permissão para correr. 
Hot rodders
enfrentaram um público hostil, então os organizadores das corridas temiam um
pesadelo de publicidade caso uma mulher morresse ao volante em um de
seus eventos.
Mas de acordo com Richard Parks, filho do fundador da NHRA e ex-presidente da
SCTA Wally Parks, foi o status já icônico de Karl nas várias associações de
cronometragem que permitiu a Veda a chance de competir. 
"Ninguém contestou a
decisão ou autoridade de Karl"
, escreveu Parks
"Era um poder e autoridade
baseados em pura vontade e irritabilidade. Você desafiou Karl Orr por sua
própria conta e risco."
O carro diário de Veda, um Ford roadster 1932, logo se tornou seu carro de
corrida também, e ela registrou velocidades de até 132 MPH. Tanto Veda quanto
Karl correram sob a bandeira do clube Albata, e Veda se tornou a primeira mulher
a se tornar membro do SCTA.
Enquanto os dois corriam, Karl desenvolveu um negócio paralelo de modificação
dos sistemas de ignição; em 1940, evoluiu para um negócio em tempo integral
quando ele abriu a Orr Speed ​​Shop em Culver City. O historiador de hot rod
Dean Batchelor observou que a loja de velocidade de Orr não foi a primeira -
Wight, Lee Chapel e Jim White foram anteriores a Orr - mas a loja de velocidade
de Orr serviu como ponto de encontro e modelo para outras lojas de velocidade
do sul da Califórnia. Em busca de maior velocidade, Orr foi um dos primeiros
pilotos a mudar de quatro cilindros para o Ford Flathead V-8, e desenvolveu peças
de velocidade para o Flathead. Seus esforços foram recompensados ​​com um
campeonato SCTA em 1942.
Karl permaneceu tão dedicado à velocidade que continuou correndo mesmo
depois que Wally Parks e o SCTA interromperam todas as atividades de corrida no
início da Segunda Guerra Mundial
Ele nunca serviu durante a guerra, embora
tenha apoiado o esforço indo trabalhar na Northrop Aviation, cuidando de sua
loja à noite e nos fins de semana.
Veda desempenhou um papel muito mais importante na manutenção do cenário
das corridas durante a guerra. 
Quando Wally Parks e Eldon Snapp, co-editores do
SCTA Racing News, junto com vários pilotos do sul da Califórnia, foram para o
exterior para lutar, Veda assumiu o boletim informativo e continuou a enviar cópias
aos pilotos, onde quer que estivessem, gratuitamente.
"[Veda] preencheu o vazio deixado na vida dos pilotos de lagos secos", escreveu
Batchelor em The American Hot Rod
"Os boletins publicados de 1943 a 1945
estavam cheios de cartas de membros da SCTA escrevendo da Europa, América do
Norte e do Pacific Theatre of Operations; todos mantendo seus laços com o hobby
escolhido e seus companheiros de corrida. E era óbvio que esses caras estavam
ansiosos para chegar em casa e construir um carro, se ainda não o tivessem feito,
ou correr com aquele que deixaram para trás. "
Batchelor também observou que os boletins trouxeram grande publicidade para o
Orr Speed ​​Shop, tornando-o a primeira parada para os soldados que voltaram da
guerra e alimentando o apogeu do pós-guerra do hot rod. 
Depois de devolver as
rédeas do boletim informativo a Wally Parks e Snapp, Veda passou a publicar
alguns livros - Dry Lakes Pictorial de Veda Orr e Hot Rod Pictorial de Veda Orr -
tornando-a o que alguns consideram a primeira jornalista hot rodding.
Hot rodder Veda Orr com seu marido Karl Crédito Clam Shack_Flickr
Creative Commons_CC BY-NC-SA 2.0


Anos depois, os Orrs se divorciaram e Karl fechou a loja de velocidade, mas eles
finalmente se reuniram e reabriram a loja, desta vez em Mint Canyon, na estrada
para os lagos de sal. 
Karl morreu em 1988, e Veda o seguiu um ano depois.

Os hot rods tradicionais pegam as estradas secundárias de Thousand Oaks e West Lake Village
Ca, como se estivessem em uma corrida de Rum durante a era de proibição antes da guerra,
que aconteceu aqui durante os anos 1920 até dezembro de 1933.

Por Daniel Strohl da edição de fevereiro de 2010/Muscle Machines

terça-feira, 15 de junho de 2021

O RETORNO NOTÁVEL DE ANA CARRASCO E A TRISTE HISTÓRIA DA PIONEIRA FEMININA NO MOTOCICLISMO

Carrasco no domingo: vencer uma corrida do campeonato mundial nove meses depois de quebrar a coluna é demais  Foto Kawasaki

sexta-feira, 19 de maio de 2017

A RAPIDÍSSIMA SABINE SCHMITZ EM VÍDEO, NO SEU PORSCHE GT3 R

A piloto Samine Schmitz e seu Porsche GT3 R (Foto: Divulgação)

Larga em 48ª posição entre 50 carros no grid formado para uma volta em Nurburgring Nordschleife, o "Inferno Verde", na Alemanha, e pasmem... termina em P2!!
Quem é Sabine Schmitz e seu Porsche GT3 R desta filmagem! Que mulher fantástica e rápida que passa 40 carros (26 carros GT3 - iguais o dela por regulamento) em uma volta em Nurburgring Nordschleife (corrida válida pelo VLN ou Veranstaltergemeinschaft Langstreckenpokal Nürburgring, um evento anual com umas 10 corridas divididas por mês no calendário da pista, porque tem evento de monte durante o ano no "Inferno Verde"), por aqui ela que comanda o show e dita o ritmo, quem puder que acompanhe a Rainha de Nurburgring.
Porsche 911 GT3 R - Frikadelli Racing Team de Sabine nos seus 22,810 km (14,173 milhas) de pista (Foto: Divulgação/Shurazero Hide Ishiura / StudioZero.de)
Esse também é o modelo de composto usado na volta rápida em Nürburgring, a VLN, pelos Porsches que participam do torneio na terrinha, a Challenge e a Cup.
ALGUNS TÓPICOS DA SUA ACELERADA VIDA -


E teremos mais Sabine na pista com seu Porsche em Nürburgring, no dia 25 de março, hora local às 12hs, no VLN - Veranstaltergemeinschaft Langstreckenpokal Nürburgring. Um pouco da desafiadora pista, de 22, 810 km, que um do seu mais ilustre hospede, Jackie Stewart apelidou de "o inferno verde".




É assim que os concorrentes vêem Sabine Schmitz e seu Porsche GT3 R!

Lindas lanternas do Porsche 911 GT3 R!! (Foto: Divulgação/motorsport.com)

sexta-feira, 29 de abril de 2016

JENNIFERANISTON É ELEITA A MAIS BONITA MULHER DO MUNDO!



Saiu, a lista das mulheres mais lindasdo mundo, elaborada pela revista americana People, e a eleita foi Jennifer Aniston, aos 47 anos, a atriz apareceu em 1º lugar na lista. E a fotos confirmam...


Jennifer Aniston na capa da 'People' - Divulgação



(reprodução People magazine)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

COOLY ROCKS #2013


Por Daniela Riego

Foi no clima de nostalgia e saudade que aconteceu durante 10 dias na Austr􀀆lia, na cidade de Gold Coast e precisamente em uma praia chamada Coolangatta, o Cooly Rocks 2013 festival; muito mais que um encontro de entusiastas e apaixonados por carros antigos; um festival repleto de shows de rock clássico, artistas e suas performances a la Elvis", crianças com seus olhos bem abertos diante de toda aquela história e seus pais e avós, encantados com a possibilidade de ficar ao menos um tempo em seu bom e velho mundo.
De acordo com o jornal local - Gold Coast Bulletin - aproximadamente 80 mil pessoas prestigiaram e se envolveram neste, que sem dúvida, é o maior encontro de carros antigos da Austrália.
Por volta de 1000 belos exemplares dos anos 50 e 60 perfeitamente estacionados entre 2 kilômetros, que julgava-se n􀀇o acabar nunca. Demonstrações e vendas foram realizadas para a satisfação de moradores e turistas de diversas partes.



Thunderbird, Fairlane, El Camino, Bel Air, Impala, Maverick, Stingray, entre outros, o que ficou foi mais que uma empatia entre seus donos, sem dúvida o orgulho e o reconhecimento pelo zelo e cuidado entre os anos que não deixaram sequer uma marca, apenas a certeza que os anos não passam, eles certamente desfilam.



Para 2014 espera-se que o evento se multiplique e que mais apreciadores se envolvam neste festival vintage, trazendo não somente seus "filhos", mas tendo a oportunidade de formar novos apaixonados por uma época que certamente todos nós queremos voltar.
Mais informaçõses sobre:

www.coolyrockson.mybigcommerce.com

Daniela Riego é colunista e fotógrafa, reside e trabalha na Austrália.

www.facebook.com/danielariego.
(reprodução)

domingo, 28 de abril de 2013

Mudanças


"As pessoas têm medo das mudanças..eu tenho medo que as coisas nunca mudem."

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. 
É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado para sempre à margem de nós mesmos.
Esse tempo...ele pode mesmo ser o seu agora.

Algo nisso tudo é certo e incrivelmente libertador: nós somos a nossa própria mudança.
Estamos entre os ventos da colina verde e alta: nos inclinamos ao doce sabor de uma vontade.

Mudanças... Nós não gostamos delas... Nós a tememos...

Indiferente aos nossos apelos, ela nos invade, nos acrescenta e nos transforma.
Existe uma sutíl projeção que se soubermos como captar, certamente seremos melhores com nossos objetivos e mais claros com nossas escolhas e propósitos, sejam eles intencionais ou totalmente inerentes a uma razão.

Nada é pouco, diante da certa e completa mania de controlar a própria mudança.
Ela deve ser uma parte constante entre passos e braçadas que deixamos pelo caminho, mas acima de tudo, ela precisa estar em sintonia com a liberdade.
Expressão...pura e simples. 
Não aprizione seus sonhos, cultive seus manifestos de loucura...eles dão um sabor especial aos rompantes necessários e emergenciais no decorrer do percurso.

Um bom grito sempre nos liberta. 

Mudamos todos os dias, somos assim...apenas não enxergamos. Queremos nos adaptar com algo que pensamos ter um elo, nos apegamos com tanta facilidade, mas o mais assustador: nos desprendemos sem ao menos olharmos para trás.
Afetamos as pessoas, nos deixamos envolver, criamos uma espécie de ligação sem elos.
...Viramos as costas com extrema facilidade... 

Deixamos muito de um "nada" entrar e infelizmente a água nunca é o bastante para deixar correr o nosso interior...que fica sutilmente diferente a cada pessoa que cruza nosso limear...nos modificando, nos acrescentando.
Ainda nos refletimos em outras pessoas, essa é a questão.
A real mudança somente ocorrerá quando você se enxergar no escuro sem buscar um equilíbrio externo. 
Não se encoste...procure um apoio.

Mantenha sua cabeca erguida e seu coração sempre aberto.
Fatos e acontecimentos ímpares nos afrontam sempre.

Constante em rotação...mudar implica mesmo em redescobrimento.
Seu e unicamente pessoal, irrefreável e intrasferível.

Use o tempo a favor de suas escolhas, movimente-se a seu favor...afinal:
Você deve ser o exemplo da mudança que deseja ver no mundo.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Pegadas



Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência.
Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.
(Lao-Tsé)


Andamos muito, nos apressamos demais.

A certeza de que não possuimos controle da vida se manifesta de diferentes formas e contextos; e quando frear nos evidencia sermos insconstantemente impossibilitados... mais humanos do que máquinas aceleradas, brecamos diante do tempo, frente ao vazio que atravessamos correndo.

Passos largos ou até mesmo pegadas irregulares.

Nos comportamos como loucos, olhamos para todos as direções buscando alternativas,estapafúrdias e infundadas razões que nos mantenha no caminho, uma rota ocasionalmente confortável. Seguimos o restrito sinal verde, aquele que colocamos na rota superficial de nossas vidas.

Andar descalço nem pensar?, escolhas pessoais.
Pisamos com força, dominamos o território que construímos ao nosso redor, subimos muros diante de emoções, desperdiçamos a razão simplesmente por julga-la dona de nossa visão.
Continuar desviando ainda é a melhor maneira de cegarmos as oportunidades que encontramos no caminho.

Porém, tudo tem um limite de ser.
E quando olhamos para frente e visualizamos a análise que fazemos de nosso comportamento, tão estupidamente calculado é que compreendemos a necessidade de sermos menos analíticos com os nossos sentimentos e condutas diante da vida, ela nos arrebata quando estamos um instante vulnerável...nos breca e nos faz contar as pegadas que construímos e aquelas que subitamente desviamos de nossa direção.

Começa-se então a saborear os riscos, enxergar entre as frestas que lutamos em cegar; afinal a saga de um homem encontra-se justamente nisso: contemplar.
Se tudo possui um movimento central, constatamos que uma hora voltamos ao centro de tudo e reiniciamos nossos passos de maneira mais leve, o ciclo volta a girar de maneira mais compassada, não pisamos, flutuamos.
E assim reinventamos o caminho, transformamos experiências em uma renovada jornada:
Andar e correr se tornam sabores impares para a vida, um toque sutil, mas incrivelmente arrebatador: transformar marcas em passos e passos em pegadas.

segunda-feira, 21 de maio de 2012

ANGIE DICKINSON E O AC COBRA



Foto enviada pela lindinha ralliseira Elisa Asinelli
A linda Angie e o fascínio pelos Cobras!!!
(reprodução)